Há tempos me sentia muito bem, vivendo com responsabilidade porém sempre enfatizando o lado positivo de tudo. Ultrapassei any obstáculos, muitos poderiam me derrubar mas eu me mantive firme!
Porém, sábado, passei por uma situação super desconfortável que serviu como uma rasteira. Um susto! Um carro com quatro homens abordaram meu irmão caçula na porta de casa. Ele que estava dentro do carro, fugiu. E eu que estava no corredor, entrei desesperada imaginando o que poderia acontecer com ele sendo seguido por pessoas do mal, sem nada a perder. Foram poucos minutos até receber a ligação do Dú, dizendo que estava na base da polícia e estava tudo bem, poucos minutos que pareceram uma eternidade.
Fato é que isso me derrubou, tenho me sentido down como não me sentia há muito tempo (tanto que nem me lembrava mais). Uma sensação de impotência, um vazio em pensar que nossa vida vive por um fio e que tudo pode acabar, simplesmente porque existem muitas pessoas que não tem nada a perder, nem mesmo a própria vida.
Agora fica um trauma, sinto medo de todas as pessoas na rua, seja cedo ou seja tarde não fico tranquila. Sei que essa sensação vai amenizar, não vai sumir, mas não será tão intensa quanto hoje.
A blogsfera me ensina muito e diversas vezes parece que as pessoas escrevem pra mim. Hoje, lendo o Cromossomos XX li um texto muito bom escrito por uma psicóloga e o trecho abaixo serviu como uma luva...
Porém, sábado, passei por uma situação super desconfortável que serviu como uma rasteira. Um susto! Um carro com quatro homens abordaram meu irmão caçula na porta de casa. Ele que estava dentro do carro, fugiu. E eu que estava no corredor, entrei desesperada imaginando o que poderia acontecer com ele sendo seguido por pessoas do mal, sem nada a perder. Foram poucos minutos até receber a ligação do Dú, dizendo que estava na base da polícia e estava tudo bem, poucos minutos que pareceram uma eternidade.
Fato é que isso me derrubou, tenho me sentido down como não me sentia há muito tempo (tanto que nem me lembrava mais). Uma sensação de impotência, um vazio em pensar que nossa vida vive por um fio e que tudo pode acabar, simplesmente porque existem muitas pessoas que não tem nada a perder, nem mesmo a própria vida.
Agora fica um trauma, sinto medo de todas as pessoas na rua, seja cedo ou seja tarde não fico tranquila. Sei que essa sensação vai amenizar, não vai sumir, mas não será tão intensa quanto hoje.
A blogsfera me ensina muito e diversas vezes parece que as pessoas escrevem pra mim. Hoje, lendo o Cromossomos XX li um texto muito bom escrito por uma psicóloga e o trecho abaixo serviu como uma luva...
"Não devemos ficar presos na experiência em si vivida, porém apenas no resultado de cada experiência, avaliando a si mesmo e reconstruindo novas ideias."
Preciso focar que a experiência não foi boa, mas terminou bem. E tomar atitudes para evitar passar por isso de novo, uma missão quase impossível pois vivemos num pais onde o dinheiro fala muito mais alto e passa na frente do valor da vida, por isso nossos queridos políticos não se preocupam muito em resolver tais problemas na sociedade.
Como não posso mudar a política brasileira, vou me empenhar em mudar de casa mesmo. Sei que a violência está ai para todos, mas meu bairro tem sido alvo fácil para ladrões recém criados (sim, são todos muleques que não sabem muito bem o que estão fazendo..não são "super ladrões").
Enfim, apesar do frio intenso que tem feito em Sampa, tenho acordado no horário todos os dias e consigo chegar com um pouco de antecedência no escritório e isso me permite andar calmamente pela rua... assim me deparo com obras da natureza e só me certifico de que é Deus mostrando para quem quiser enxergar que a vida é colorida e bela e que os momentos cinzas só servem para nos levantar e nos tornar cada vez mais fortes.
Vejam esta foto e me digam se estou errada!
Canteiro da Av. LC Berrini às 8hbjo.tchau
