25 de março de 2011

Sexo frágil!

Nossa... Quase dois meses sem escrever!!!

Mas confesso que foi culpa de uma fase bem introspectiva. Ainda há vestígios dela (da fase!) em mim, mas sinto que aos poucos vou voltando “ao normal”.

Enfim, vamos ao que viemos...

Sou super a favor do progresso das mulheres na sociedade. Muitas conquistas, muitos direitos adquiridos, satisfação pessoal..enfim any gritos de liberdade! Mas ate onde isso é vantagem?

Nós lutamos pelos direitos iguais e não pelos deveres absolutos e é essa parte que os homens não estão entendendo.

Nós mulheres estamos ficando cada vez mais sobrecarregadas e eles cada vez mais folgados! Nós temos que cuidar da casa, da roupa, da comida... trabalhar fora, cuidar dos filhos, dor irmãos... Ajudar financeiramente (muitas vezes bancar a casa sozinha), dividir a conta do restaurante, do cinema e da pipoca!

Entender de tecnologia, futebol, marcenaria, encanamento, pintura e mecânica!!!!

Entre todas as funções que nos estão sendo atribuídas, foi a mecânica que me inspirou escrever este texto-desabafo hoje. Eu sei que sou capaz de cuidar do carro sozinha (ou com a ajuda da assistência do seguro) mas eu não me conformo em ter 3 figuras masculinas na minha vida (2 irmãos e meu pai) e ter que levar o carro para trocar óleo, verificar água, calibrar pneu e outros cuidados “masculinos” que um carro exige.

Me sinto desprotegida quando tenho que levar o carro para trocar o óleo e na fila de espera só tem homens..e ainda o vendedor me pergunta qual óleo eu vou colocar. Oi??? Sei lá qual óleo que coloca!

Me senti desprotegida ontem quando, na fila para entrar no estacionamento do show do Seal, vi fumaça saindo do capô e descobri que o coitado do carro estava sem nenhuma gota de água.

É fácil questionar: ahh Fernanda, você não sabe que o carro precisa de água???

Saber, eu sei! Mas diante de tantas coisas que eu tenho que fazer, que eu tenho que lembrar, tantas tarefas que eu sou responsável e tantas outras coisas, será que os homens não poderiam fazer (pelo menos) essa parte?
A sensação foi exatamente essa: Desprotegida...

Ando com minhas próprias pernas, resolvo meus problemas, dou o meu melhor em tudo que faço mas acho que diante de tanta força o lado frágil fica escondido.

SIM, eu sou do sexo frágil!

bjo.tchau