30 de março de 2010

Sonhos!

A exatamente um ano atrás eu estava, neste mesmo horário, arrumando minha mala para a viagem dos meus sonhos.

Estava vivendo uma ansiedade que não cabia em mim e não falava em outro assunto a não ser Disney, Mickey, EUA e Canadá.

Esse ano não tem arrumação de mala, não tem exterior, não tem viagem nenhuma de férias. Os planos são outros e quase foram por água abaixo ontem. Fiquei extremamente chateada pensando que não realizaria outro sonho esse ano.

Mas hoje Eduardo (meu irmão caçula) se sensibilizou com a minha frustração e salvou meu plano. Ainda não posso contar, só adianto que estou muito feliz e será meu presente de aniversário!

É difícil optar entre dois ou mais desejos, não é? Eu quero viajar, quero trocar meu dormitório, quero realizar esse sonho (o escolhido pra Jun/2010) e quero fazer mais um monte de coisas, mas eu ainda não ganhei na mega-sena e preciso escolher entre um e outro.

Queria poder ter tudo de uma vez, mas ai onde estaria a graça de lutar para conquistar?

De um em um, conquistarei todos os meus sonhos! Eu vou conquistar o mundo rs.

bjo.tchau

29 de março de 2010

Meu lado feminista...

Estou matutando tanta coisa ultimamente que mal consigo organizar meus pensamentos e, consequentemente, não consigo escrever muito rs.
Hoje, depois do almoço, sentei na frente do pc abri o blogger e decidi: VOU POSTAR!
Escrevi, apaguei..escrevi, apaguei.. até que recebo um email da Tai com um texto que eu já li antes e hoje resolvi que ele seria ideal aqui.
Faz parte das lições que eu já aprendi... Espero que entendam, gostem e aceitem os conselhos..eu já aceitei!

"Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe;
Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.
Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.
Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.
Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre um que realmente te faz feliz.
Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia,”foda-se, mande pro inferno, esquece!”, vocês não podem “ser amigos”. Um amigo não destrataria outro amigo.
Não conserte.
Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”.

Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.
A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente? (nem precisa frizar essa neh!)
Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.
Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo.
Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.
Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.
Não o torne um semi-deus.
Ele é um homem, nada além ou aquém disso.
Nunca deixe um homem definir quem você é.
Nunca pegue o homem de alguém emprestado.
Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.
Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate. Todos os homens NÃO são cachorros.
Você não deve ser a única a fazer tudo… compromisso é uma via de mão dupla.
Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.
Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar.
Uma relação consiste de dois indivíduos completos, procure alguém que irá te complementar… não suplementar.
Namorar é bacana. Mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.
Faça-o sentir falta de você algumas vezes… quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele, ele se acha…
Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (ou co-assine qualquer documento) de um homem.

Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…
Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.
O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas: Dr. Phill
Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.
Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único.
Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.

Faça a escolha certa."

Por: Oprah Winfrey
--
E ai? Bom, não é?
bjo.tchau

26 de março de 2010

Quando a gente acha que não agradou...

Lembra do post "que roupa você veste quando está em casa?" ..então, descobri que não foi tão mal atender meu amigo com ar de "doméstica" rs.
Digo isso pois um dia depois do acontecimento recebi um email com o texto abaixo...

As mulheres passam horas em frente ao espelho, colocando roupas bonitas, decotes sutis, perfumes atraentes, tudo isso para seduzir o seu amado. Mas, será que só assim eles conseguem reparar a sua presença? A resposta é NÃO! O que muitas mulheres não sabem é que o que mais fascina um homem é o cotidiano, a naturalidade.

Para que você entenda melhor do que estamos falando, confira a lista abaixo que mostra quais atitudes os deixam malucos e cegos de desejo.

- Mantenha os pés no chão. Parece ridículo, mas eles adoram quando você circula pela casa sem chinelo.

- Não bastando ficar descalça, eles adoram te ver daquele jeito que você só fica em casa: Com uma calça de moletom e um rabo de cavalo bem descontraído.

- Esqueça aquelas camisolas lindas e caras. Eles não resistem a você de calcinha e uma regata.

- Esqueceu o guarda chuva? Já que não tem jeito, pense pelo lado positivo. Os homens acham lindo quando você entra em casa toda molhada de chuva.

- E se você faz aquele estilo mais intelectual, não deixe de morder a ponta da haste dos óculos. Isso estimula a imaginação deles.

- Na balada, quando você sentir calor, não hesite em levantar os cabelos e deixar a sua nuca à mostra. Isso é simplesmente irresistível para eles.

- Muitos não assumem, mas todo homem acha atraente uma mulher se comover com filmes românticos. Eles gostam de se sentir o sexo forte.

- Quando vocês dormirem juntos, limite-se a usar uma calcinha e a blusa dele. Com certeza, você será despertada por ele, que não conseguiu resistir à tentação.

- Não deu tempo de terminar a maquiagem? Sem problemas. Eles adoram quando você se maquia no carro.

- Em um jantar romântico, coma olhando no fundo dos olhos dele. A sedução começa bem ali, no restaurante!

E posso dizer que o próprio "provou" as teses em destaque rs.
Claro que não podemos relaxar total, mas também não precisamos viver na paranóia de estar 100% impecável a todo momento, afinal, somos quem somos..não é?

bjo.tchau

25 de março de 2010

A vida de quem fica

O meu sofrimento é diferente do sofrimento da minha mãe e da minha tia, que é diferente do sentimento da minha avó. Perdemos o mesmo homem mas eu perdi meu avô e padrinho, minha mãe e minha tia perderam o pai e minha avó perdeu o companheiro de 54 anos, o amor da vida dela.

Não estou vivenciando a rotina da minha avó e da minha tia de perto, mas estou um pouco preocupada com minha mãe. Ela está meio down, sem vontade de fazer nada e martelando que poida ter feito isso, podia ter feito aquilo (pra salvar a vida dele).

Comentando com a Tai sobre minha preocupação, ela me mostrou um texto sobre "as fases do luto" e dai resolvi pesquisar um pouco mais e encontrei textos interessantes que me deixaram mais tranquilas.

Vejam este:


A morte desorganiza, deprime. Mas o luto tem começo, meio e fim. Nesse processo, a dor da perda se transforma em saudade, e a vida continua, com outro sentido. Por Rosane Queiroz
Uma mulher vai até Buda com o filho morto nos braços e suplica que o faça reviver. Buda diz a ela que vá a uma casa e consiga alguns grãos de mostarda. Mas, para trazer de volta a vida do menino, esses grãos devem ser de uma casa onde nunca morreu ninguém. A mãe vai de casa em casa, mas não encontra nenhuma livre da perda.

A parábola budista explora a lição mais óbvia e mais difícil da vida. A dificuldade de encarar o fim como parte da existência é o que faz do luto uma experiên-cia tão assustadora. "A morte é sempre vista como um acidente de percurso ou um castigo divino", diz a psicóloga Clarice Pierre, especializada no atendimento de doentes terminais. Desde a infância o ser humano não é treinado para perder, mas para ter, acumular. "Os pais protegem os filhos das frustrações, e perder é essencial para entender que nada é permanente. E me refiro a perder desde jogos, até objetos e pessoas", diz Clarice.

Se o desapego budista é uma utopia, a preparação para encarar a morte de forma menos traumática é possível, e começa mesmo na infância. "Criança pode ir a velório e receber respostas honestas sobre a morte, em vez de explicações fantasiosas, como a de que a pessoa viajou ou virou uma estrela." No dia a dia, é preciso tratar as perdas como parte da vida. "Ensinar sobre a finitude ajuda a objetivar a existência, reduzindo a angústia existencial."

Os sintomas do luto são divididos em fases: choque, negação, raiva, depressão e aceitação. Nesse processo, a pessoa experimenta desinteresse pela vida, culpa, baixa auto-estima, angústia, revolta. A duração e a intensidade desses sentimentos vão depender do histórico de perdas da pessoa, e também do grau de relação com quem morreu (a perda mais dura seria a de um filho, pois quebra um ciclo "ilusoriamente previsível") e do tipo de morte. "Nas mortes traumáticas, acidente, suicídio, assassinato, pode haver uma fase de negação mais prolongada, a culpa e a revolta podem aparecer com mais intensidade", diz a psicóloga Maria Helena Bromberg, do 4 Estações, um centro de pesquisas sobre luto e atendimento a enlutados, em São Paulo.

"A princípio eu ia fazer uma loucura, queria matar ele, a família, todo mundo", diz o empresário Loudeber Castanho, 51, que perdeu a filha de 23 anos, assassinada a tiros supostamente pelo ex-namorado. O que o reteve e confortou foi "um lado espiritual" que a filha deixou. "Antes de morrer ela estava lendo 'Somos todos Inocentes', da Zíbia Gasparetto. Às vezes falava: 'Pai, dá uma lidinha no que eu sublinhei. E eu, na correria, não dava atenção. Depois, transtornado, comecei a rastrear as frases e a decifrar o que ela queria me dizer. Descobri que o espírito não morre. Foi a única coisa que me acalmou", diz.

Para superar o luto, é importante não sublimar a dor. "É para doer mesmo", diz Maria Helena Bromberg. Faz bem à família se reunir para chorar, conversar sobre o assunto, olhar retratos. Os rituais também ajudam, porque a recuperação é centrada na aceitação. "O velório permite que as pessoas se despeçam e que o enlutado seja reconhecido como tal", diz ela.
O período luto-casa dura cerca de dois meses. Aí cessam as visitas e a dor costuma piorar. É quando costuma ocorrer uma tentativa de resgatar o cotidiano anterior à perda, o que é impossível. A psicóloga Clarice Pierre diz ser importante, nesse estágio, se desfazer de objetos e roupas de quem morreu, e mudar hábitos. Muita gente muda de casa, de profissão, se engaja em uma causa.

Tem a reportagem na íntegra no site da Marie Claire e eu acho interessante ler sobre isso, afinal não somos ensinados e preparados para perder pessoas queridas, mesmo sabendo que é natural.

Vou respeitar o luto da minha mamãe mas também vou ficar de olho pois não quero que ela fique doente, afinal a vida tem que seguir.

bjo.tchau

23 de março de 2010

..eles sempre me deixam feliz!…

No telefonema com a Carla, o João Victor pediu pra falar comigo:

“Tia Fernanda eu fiquei muito triste por que seu vozinho morreu, mas eu preciso te contar uma coisa… EU GANHEI UM CACHORRO!!!” (assim mesmo, BEM feliz)

Obvio que o nome dele é Bolacha, afinal o João Victor tem um cachorro já faz tempo..o Bolacha era fruto da imaginação dele e era como se fosse real! Certa vez a professora achou que o Bolacha existia de tanto que ele falava do bichinho de estimação imaginário.

Meu coração sorriu e o vazio pela ausência do meu avô deu espaço para a alegria em ver duas crianças felizes por ter ganhado um companheiro, um AMIGO que, com certeza, marcará a infância e parte da adolecência deles.

DSC00007 João victor, Bolacha e Tiago. O trio parada dura!

Ontem fui visitá-los na casa da avó deles e a Carla me passou a foto por celular, mas sábado vou conhecê-lo pessoalmente e vou tirar muitas fotos, alias, terei muito tempo pra tirar muitas fotos, pelo menos uns 15 anos..assim eu espero.

Queridos, meus sobrinhos amados, espero que o Bolacha traga muitaaaaaaaaas alegrias e que vocês possam viver momentos inesquecíveis juntos.

Ca e Do.. parabéns pelo gesto de amor e carinho (mais um entre milhares). Muito boa sorte com o animalzinho e se precisarem de ajuda podem contar. Eu cuido dele rs

bjo.tchau

22 de março de 2010

Vai fazer muita falta Sr. Achilles Scaramucci

O “dia desastre” do post passado na verdade era um “dia aviso”. Depois de tudo que aconteceu, o telefone tocou às 24h48, era minha tia avisando que meu avô partiu.

Inicialmente nem tive reação, uma mistura de alívio e dor não deixaram que eu caisse na real de que ele partiu e tudo virou lembranças. Lembranças boas!

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O casamento dos meus avôs – Achilles e Amélia. Eu, particularmente, acho um belo casal.

Minha mãe e minha tia contam que meu avô foi casca grossa, brigava muito, não deixava elas sairem, minha avô adiantava o relógio para ele não se dar conta que elas chegavam tarde (20h da noite era tarde), não adimitia namoro longo.. mas era trabalhador e nada os faltaram.

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Além de meu avô, meus pais me honraram com ele e minha avó me batizando. Meus avos, meus padrinhos!

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Contudo, meu avô foi uma pessoa que aprendeu e evolui muito nesta vida. Apesar de não ter sido atencioso e carinhoso com os filhos na infância, ele mudou e na minha memória só tem coisas boas sobre ele. Não era de abraçar e beijar sempre e muito, mas fazia tudo para nos agradar e permitiu que vivessemos momentos inesquecíveis.

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Eu nunca pensei que perderia ele tão cedo. Sempre foi uma pessoa ativa, saúdavel, independente, forte, lúcido.. ele não tinha dor nenhuma, não tomava remédio pra nada, era 100% até que “a” doença pegou ele. Não sei porque com ele, não sei como aconteceu, quando aconteceu mas aconteceu e acabou com ele em poucos meses.

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Quem sou eu pra duvidar das obras de Deus. Sei que Ele faz sempre da maneira certa e talvez um dia eu entenda o porque isso aconteceu com meu avô.

Hoje eu sei que ele cumpriu o papel dele aqui, sei que ele se perdoou e foi perdoado pelos erros humanos, sei que ele foi em paz e estará olhando por nós “de camarote”.

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Ele queria muito ver Eduardo para receber a massagem que ele preferia, e ele recebeu. Estavámos lá no sábado cuidando, ajudando, paparicando e passando os (sem saber) últimos momentos com ele.

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Nossos corações estão com um vazio, mas temos a certeza de que minha avó, minha tia e minha mãe fizeram TUDO que puderam, cuidaram cada segundo, buscaram todas as formas e o mantiveram o mais confortável possível para amenizar o sofrimento dele.

Doi? Sim, doi muito. Mas o alívio dele não estar mais sofrendo supera e conforta. Sei que vamos superar a dor e viver em paz com ele em nossos corações, onde só tem lembranças boas, meu avô estará sempre conosco e nós jamais vamos esquecer dele – minha tia prometeu no seu último momento de vida, e nós vamos cumprir.

“Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você” – Fernando Anitelli (O teatro Mágico)

Te amo meu avô, meu padrinho.. e é pra sempre!

PS: tenho fotos dele nos últimos dias e até pensei em postar, mas não vale a pena. Prefiro ficar com os bons momentos.

bjo.tchau

20 de março de 2010

O Dia desastre

Claro que todo mundo tem aquele dia que tudo dá errado e que a gente pensa: não devia ter saido da cama hoje.

Hoje meu dia foi assim, agora às 23h17 eu estou com medo de me movimentar e alguma coisa MAIS acontecer.

Eduardo e eu fomos visitar meu avô e buscar minha mãe (Meu avô está muito, muito mal.) Voltando pra São Paulo o pneu do carro estorou =/

Chegando na cidade fomos levar a tia da minha mãe na casa dela e na porta, ela se deu conta que esqueceu tudo na casa da minha tia, inclusive a chave da casa dela.. toca ir atrás de um chaveiro que cobrou R$70 pra abri a porta em 3,5 segundos.

No caminho pra casa minha prima ligou dizendo que meu avô foi internado com hemorragia, ou seja, o estado que era grave agora é gravissímo.

Já que estamos em São Paulo não há nada que possamos fazer até amanhã, a não ser rezar. Sendo assim, sentei pra checar meus emails, eis que o telefone toca (coração na boca).. ufaa é meu pai!

Isso seria tranquilizador se ele não tivesse com o carro quebrado me pedindo pra encontrar um guincho! E lá vai a Fernanda ligar em 4587555 opções para encontrar alguém disponível para socorre-lô.

Enontrei! está resolvido… e agora tenho medo de sair da cadeira do computador e ir pra minha cama, porque algo pode acontecer nesse trajeto rs

Sim, hoje é o dia que eu não deveria ter levantado da cama!

PS: tirei fotos da gente “causando na estrada” com o carro parado, mas é claro que HOJE eu não encontrei o cabo para descarregá-las.

bjo.tchau

18 de março de 2010

que roupa vc veste... quando está em casa?

Eu sabia que um dia isso ia acontecer, e aconteceu ontem... senta que lá vem história!

Uso roupa social e sapato alto todos os dias da semana, portanto quando chego em casa tudo que eu quero é colocar roupas confortáveis e andar de pé no chão. Amooo aqueles fins de semana sem sair de casa, os quais eu passo o dia de pijama, tomo banho e coloco pijama de novo. É minha satisfação de descanso!
Mas eu deveria me lembrar de não fazer essas coisas quando estou sozinha em casa, porque a lei de Murphy NUNCA falha e é claro a campainha toca e eu tenho que anteder.
Ontem cheguei do serviço e fui logo procurar uma roupa a vontade, resolvi (por intuição, talvez) não colocar pijama para não sujar fazendo a janta. Achei um vestidinho preto de malha e resolvi vesti-lo, desci descalça e comecei minha aventura na cozinha...Pica cebola, expreme alho, refoga carne (e eu ficando com aroma de comida), eis que a campainha toca e eu me vi sozinha em casa sem outra saída, senão, ver quem era...
Para minha surpresa desconsertante, era um "amigo" que mora no Rio. Ele morou um tempo perto de casa e passamos vários momentos juntos. Nesta semana ele está hospedado na casa da tia dele (minha vizinha) e resolveu me dar um oi.
Imaginem minha cara neste momento.. eu queria estar lindaaaaaa e estava de cabelo preso, cheirando comida e descalça! (essa vida de do-lar ainda acaba comigo rs). Mas não podia perder a oportunidade, afinal eu gosto muito dele.

Enfim, ficamos conversando um tempo e deu pra por as fofocas em dia. Ele vai embora na sexta e eu vou tentar chegar cedo em casa para tirar a impressão que ficou rs. Nem que seja com a roupa do serviço eu vou me despedir dele rs.

Sobre as roupas, vou ter que me policiar (principalmente quando estiver sozinha em casa) e tentar ficar o mais confortável e arrumadinha possível kakakaka. Isso tudo é a falta que minha mãe faz, não estou me achando na rotina de ter jornada dupla rs.

bjo.tchau

17 de março de 2010

Mudanças que a vida ensina!

Pra ser sincera tenho medo da calada da noite. Sabe aquela coisa de criança que tem medo do escuro e so se sente protegido dormindo ao lado dos pais? É mais ou menos isso que eu sinto.
Quando minha mãe está em casa eu durmo tranquilamente, pois sei que ela fecha as janelas, as portas, confere o portão, coloca as cachorras pra dentro e todos aqueles cuidados que é de mãe!
Mas quando ela não está, eu, que tenho sono super pesado, perco o rumo e passo noites preocupadas. Eu verifico tudo antes de deitar, mas meus irmãos dormem depois de mim e eles não tem o mesmo cuidado. Abrem janela, porta, acendem as luzes e nem sempre fecham ou desligam tudo antes de se deitarem.
Ou seja, meu inconsciente acorda na madruga e eu escuto barulho no portão, qualquer ventinho que derruba alguma coisa no quintal me assusta (sempre acho que é alguém querendo entrar em casa), as cachorras se movimentando a noite me acorda e qualquer outro barulhinho que em "epócas de mamãe em casa" não me acordaria de jeito nenhum.
Claro que, geralmente, é tudo muito rápido: eu acordo assustada mas logo caio no sono de novo (com exceção de um dia que choveu muito e eu levantei pra conferir as janelas e portas), mas quando me vejo rolando de um lado pro outro da cama me concentro para relaxar, mesmo acordada.
É incrível o "som" do silêncio.
Chega a ser cômico eu dizer que estou gostando do silêncio. Eu que falo pelos cotovelos, vivo numa cidade louca e barulhenta, amo festas e bagunças agora me encontro uma admiradora da calada da noite, do silêncio, da paz.
Talvez seja aprendizado, afinal, faltam pouco mais de dois meses para os 24 aninhos e tenho mudado bastante meus conceitos, "tô" virando mulherzinha rs.
bjo.tchau

15 de março de 2010

Eu quero minha mãe :(

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Quando tá escuro | E ninguém te ouve | Quando chega a noite | E você pode chorar | Há uma luz no túnel | Dos desesperados | Há um cais de porto| Pra quem precisa chegar | Eu tô na lanterna dos afogados | Eu tô te esperando | Vê se não vai demorar | Uma noite longa | Pra uma vida curta | Mas já não me importa | Basta poder te ajudar | E são tantas marcas | Que já fazem parte | Do que eu sou agora | Mas ainda sei me virar | Eu tô na lanterna dos afogados | Eu tô te esperando | Vê se não vai demorar | Uma noite longa| Pra uma vida curta |Mas já não me importa | Basta poder te ajudar | Eu tô na lanterna dos afogados | Eu tô te esperando | Vê se não vai demorar

  bjo.tchau

14 de março de 2010

Rir é o melhor remédio!

No ensino fundamental eu tinha uma professora que adorava exercitar redação com os alunos e ela sempre dizia que o título do seu texto sempre é escrito por último. Eu sigo isso a risca mas hoje eu escrevi ele antes, pois estou com ele na cabeça desde sexta-feira.

Eu tenho aversão a pessoas que só reclamam, que achar que seus problemas são os maiores do mundo, que não se importam com o próximo..só se enxergam e pronto. Mas essa semana eu me vi assim: uma pessoa chata, reclamona, com todos os problemas do mundo, irritada e etc…

Ok que estou passando por uma má fase com o problema do meu avô (que está cada dia pior), com a distância da minha mãe (que está ajudando a cuidar dele), além de alguns probleminhas no trabalho.. Mas isso tudo não justifica ficar reclamando..as pessoas ao meu redor não merecem uma companhia chata como eu estava (ainda estou um pouco).

Mas eu sou uma pessoa de sorte e tenho amigos que fazem minha base para não desabar. Clau me chamou para almoçar com ela e com alguns amigos. Resultado: risada, muita risada. Eles são divertidos e gente boas. Foi master legal, apesar do atraso de quase meia hora (olha a chata reclamando rs).

Ainda na sexta o relógio bateu 18h e eu sai mais que depressa para enfrentar o trânsito de duas horas para chegar em casa, me arrumar e ir pro bar! Taiane e eu conversamos a valer e depois de um tempo chegou Thiago e Dani para completar a noite de diversão.

Estar com eles é sempre diversão e risadas garantidas. Relembrar os fatos de Salvador também foi mega animador.

Enfim, eu aconselho todos a terem pessoas divertidas e que te animem e aconselho também a serem assim, poois ninguém gosta e nem merece pessoas que só reclama de tudo, afinal reclamar não resolve problema!

Eu vou me policiar para não ficar chata, principalmente enquanto essa maré ruim não passar.

DSC08586Nós no Boteco São Bernardo. Adoro muito essas pessoas!

Boa semana gente!

bjo.tchau

8 de março de 2010

Comemorações…

Em meio à angústias e incertezas, abrimos um espacinho pra comemorar a vida. Wagner, meu irmão mais velho e meu pai ficaram mais velhos na semana que passou. Sim! dois piscianos na minha vida é demais..mas a gente aprende a conviver, não é?

Dia 27 fomos pra Porto visitar o avôzinho e minha prima preparou uma surpresa pro Wagner. Bolo, faixa, chapeuzinho, parabéns, família e carinho…

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Parabéns pra você, nesta data querida!

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Irmãozinho..eu desejo que todos os seus pedidos se tornem realidade..que todos os seus sonhos se realizem!

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Fotos em família!!!

Ontem foi a vez do papis ficar mais velho. Passei o sábado fazendo bolo (sim, eu fiz!) e ontem teve comemoração no quintal onde mora nossa família.

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O meu pai é o melhor pai do mundo. Nunca deixou faltar nada, sempre se esforçou pra ter tudo o que ele mereceu e merece. Está sempre do nosso lado, mesmo não concordando com nossas opções.

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Véioo.. feliz aniversário! Muita saúde, paz, sabedoria e tranquilidade. Alegrias e bons momentos a gente faz ;)

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A escada foi cenário de várias fotos rs.. eu gostei, especialmente, dessa! Domingo bom entre família..

--

Claro que eu não esqueci que hoje é o dia da mulher. Mas.. sabe, com tudo que a gente passa..com todas as resposabilidades que a gente tem eu decidi que todos os dias é o nosso dia. Viva o da melhor maneira e seja feliz sempre!!!

bjo.tchau

5 de março de 2010

Matutanto...

(tema imitando a tag do blog da Rosi)

Como medir o tempo? O passado, presente e o futuro.
Os brasileiros vivem o dia 05 de março às cinco horas da tarde...


Os canadenses vivem o mesmo dia, porém estão às três horas ainda...


Já os australianos vivem o nosso amanhã.


Informações tiradas de um site que vale a pena ser salvo nos favoritos http://www.timeanddate.com/
bjo.tchau

3 de março de 2010

Por um fio…

Todos os dias das nossas vidas são incertos. É natural que façamos planos e que não nos lembramos com frequência que daqui a um instante tudo pode mudar, todos os caminhos podem sair da nossa rota, o controle pode fugir das nossas mãos.

Claro que não dá pra viver bitolado nessa idéia e viver como um incosequente que não enxerga o amanhã. Os sonhos servem para nos dar forças. Os planos servem para nos ensinar a ter metas, disciplina e para nos realizar em suas conquistas.

Eu tenho muitos sonhos e muitos planos, mas estamos (minha família e eu) passando por um momento muito delicado onde não podemos planejar o amanhã.

esticar-a-corda[1]

A vida do meu avô por um fio e a gente de mãos atadas, sem luz no fim do túnel, sem direção pra correr… contra nossa vontade, apenas esperando o tempo passar e fazendo de tudo para que ele fique o mais confortável possível nos seus, não se sabe quantos, dias de vida que ainda restam.

Estive com ele neste último fim de semana e me impressionei com seu estado. Desde então tenho pensado muito na velocidade que essa doeça está domindo ele.

Não faz um ano, pelo menos uma vez por mês nós iamos na chácara visitá-los e lá estava ele cheio de vida, cuidando das galinhas, recolhendo frutas do pé, brigando a moda italiana, sorrindo, comendo, vivendo uma vida saudável (pelo menos a gente achava que era).

Em novembro descobrimos o cancêr gástrico e ele já tinha emagrecido bastante mas ainda estava lúcido, em plenas condições de andar, conversar, sorrir (às vezes) e reclamar rs.

No natal já estava mais debilitado mas, ainda sim, passava bastante tempo na sala, conversava, esperou o papai noel com a gente e nos rendeu bons momentos e boas fotos.

Hoje, dois meses depois, ele não tem forças pra levantar da cama, pra andar, pra falar e nem pra respirar direito.

Eu nem consigo me concentrar como deveria no trabalho e nem posso jogar tudo pro alto pra ficar ao lado dele. Mais do que saber que o amanhã é incerto, nós estamos vivendo a angústia de não saber o que esta por vir.

Mas, como eu aprendi com o livro “A cabana”: Papai gosta especialmente de mim e vai atender meus pedidos de piedade e misericórdia. Tudo que eu quero é que ele não sofra (mais).

Eu, sinceramente, gostaria que ele se recuperasse, afinal, pra Deus nada é impossível. Mas eu respeito a vontade do Papai do céu e sei que o que Ele sempre age da forma correta.

Gostaria de estar escrevendo um texto alegre e com boas notícias, mas eu precisava escrever e é isso que eu estou vivendo hoje.

bjo.tchau