22 de dezembro de 2011

Chegar em 2012 leve - em todos os sentidos da palavra

Além de tudo que está descrito abaixo, eu quero finalizar 2012 leve de peso físico, além de continuar com a alma leve, livre de mágoas, chateações, raivas e tudo que não faz bem ao coração.

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Tenho um desejo para 2012. Chegar nele leve. Não falo de peso. Eu me refiro à bagagem que acumulamos com o tempo: os nossos pertences.

É hora de abrir os armários, doar livros, roupas e sapatos. Fazer uma limpeza geral e dar um destino melhor ao que aparentemente poderia ficar guardado por anos sem uso.

E daí que é bolsa de marca? Ótimo. Alguém ganhará uma ótima bolsa de marca.

Custou muito e você não usa? Dê! Perto de você deve ter alguma pessoa capaz de valorizar ainda mais seu presente há muito inútil.

Aquele vestido de madrinha encomendado há dez anos? Fala sério, se te convidarem para madrinha daqui a dois anos você vai usar novamente? Se você respondeu sim, que vai reciclar e tal, parabéns. Caso contrário, tente um brechó. Você pode vendê-lo em consignação.

E os livros? Já leu todos? Passe adiante, pelo menos alguns deles. Quer guardar para os filhos? Leve em conta, por favor, que a reforma ortográfica fará com que algumas palavras soem como pharmarcia com ph para os futuros leitores.

Meias estão se acumulando nas gavetas? Vê se não tem uma com fio puxado para jogar no lixo. E meias sem par? Tem coisa mais inútil?

Contas de telefone velhas, extratos, canhotos de cheques, canetas falhando, relógios quebrados. Conserte ou jogue tudo fora,vai.

E o computador antigo que você guardou não sabe para quê? Doe para uma escola. Tem sempre uma precisando. J

á reparou se está de fato usando todas as panelas guardadas na cozinha? E os potinhos de plástico? O lixo reciclável também é um bom destino para muitas das tralhas que acumulamos em casa. Tem duas vassouras piaçaba? Você usa as duas ao mesmo tempo?

Leve logo aquele aparelho celular desativado para a reciclagem.

E se comprar um vestido novo para o Natal, tire outro do armário antes que ele fique tão surrado a ponto de ninguém querer usar.

Casas entulhadas me dão nervoso. Parece que uma nuvem de energia pesada paira no ambiente. Armários abarrotados então…nada mais deselegante.

Li isso num ótimo manual sobre elegância e etiqueta, by Gloria Khalil. E elegância, não me entendam mal, não tem a ver com grana, nem com sua capacidade de comprar um super-closet.

Doar artigos em bom estado é uma atitude elegante e sempre será.

Questionar a utilidade de tudo em casa é uma ótima resolução de ano novo. Melhor do que aderir a uma nova dieta e mais fácil do que atacar de frente aquele seu defeito insuportável é abrir mão de coisas.

Libera energia, e faz um bem enorme à consciência ver que tem gente aproveitando o que você desprezou.

Sentir-se leve é um ótimo primeiro passo para um ano realmente novo. Leves, caminhamos com mais facilidade e sonhamos com mais liberdade, sem falar que gavetas vazias dão ótima arrumação.

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bjo.tchau